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domingo, 30 de janeiro de 2011

DIGA NÃO AO ÁLCOOL E À ÁGUA OXIGENADA NOS FERIMENTOS ABERTOS

Ainda que se utilize muito no dia a dia o álcool e a água oxigenada para limpar feridas, oficialmente, desaconselha-se o seu uso. Em vez disso recomenda-se a aplicação de água e sabão e outros produtos mais tolerantes com os tecidos afectados.

Em toda a sociedade que se preze há sempre uma série de tradições sanitárias que se baseiam no costume e no imaginário.

Tradições que surgem pela falta de informação e por falsas crenças. Uma das crenças mais arreigadas da nossa sociedade é a célebre máxima, e não menos típica frase da avó, "o que arde, cura".

E assim, à base de "ai ai" e umas quantas "sopradelas" o álcool e a água oxigenada foram e continuam a ser os reis das feridas abertas na vida quotidiana, chegando mesmo a ter o seu momento de glória no âmbito médico. Glória, felizmente, passageira.

Quem não sofreu já o arder do álcool numa ferida recente? Quem não ficou com uma ferida vermelha e simplória transformada num pedaço de tecido espumante esbranquiçado depois de lhe deitar água oxigenada? Estas substâncias estiveram de tal forma unidas à nossa vida que quase poderíamos dizer que quem não as conheceu e com elas sofreu, não teve infância.

Venho aqui derrubar um mito (ou pelo menos tentar): a utilidade do álcool e da água oxigenada não só não é tão eficaz como se pensa, mas pode ser prejudicial e, oficialmente, o seu uso está desaconselhado em feridas abertas. Há alternativas muito mais eficazes.

Tanto o álcool como a água oxigenada são bons desinfectantes. Isto é, são capazes de eliminar uma boa percentagem de microorganismos (bactérias, vírus, fungos...) sobre superfícies, pele intacta e objectos.

Não são sequer produtos de "primeira categoria" quanto ao seu poder desinfectante apesar de possuírem uma eficácia considerável. É por esta razão que o álcool se utiliza em hospitais e centros de saúde para limpar a pele intacta antes de, por exemplo, picar para extrair sangue.

Mas, mesmo que sejam bons desinfectantes não são bons antissépticos. Isto é, não são eficazes na eliminação de germes sobre tecidos vivos especialmente em feridas e mucosas.

Isto deve-se a um mecanismo químico que os inactiva, em grande medida, ao contato com tecidos vivos.

Daqui resulta que desinfectam à superfície mas muito pouco ou nada em profundidade. E não só isso, são muito pouco específicos. Não distinguem entre germes e células dos tecidos da ferida, agredindo a ambos por igual. É por isso que ardem.

Estes são os principais contras de cada um:

Álcool - Dor. Irritação e agressão dos tecidos. Atraso da cicatrização. Produz pouco efeito em tecidos vivos diminuindo a sua eficácia perante germes. Desidrata a ferida e coagula proteínas podendo criar uma película isolante na ferida que favoreça o crescimento de microorganismos que crescem na ausência de oxigénio.

Água Oxigenada - Dor. Irritação e agressão dos tecidos. Diminui a irrigação sanguínea na zona da ferida. Atraso da cicatrização. Produz pouco efeito em tecidos vivos diminuindo a sua eficácia perante germes.

É precisamente pelas razões apontadas que médicos e enfermeiras não os utilizam para a limpeza de feridas.

A melhor forma de actuar perante uma ferida é, antes de mais nada, a sua limpeza com água abundante e sabão, eliminando as partículas estranhas e posteriormente aplicar antissépticos eficazes que não irritem nem agridam os tecidos.

Entre os mais utilizados encontra-se a povidona iodada, mais conhecida como Betadine (também pode atrasar ligeiramente a cicatrização) ou clorexidina.

De acordo com a zona da ferida assim se aconselha a tapá-la ou não com gaze ou penso. Se está numa zona onde pode contaminar-se facilmente (por exemplo, na palma da mão) recomenda-se que se cubra, mesmo com o pequeno contra de uma cicatrização mais lenta.

E mais nada. Abandone-se desde já a ideia de aplicar água oxigenada/álcool sobre uma ferida viva. Ver estrelas não é sinal de uma limpeza efectiva e se arder, não significa que cure.

EDUCAÇÃO INFANTIL

"Pré-Escola... Por Que???...Para Que???"

Deveríamos iniciar nossa discussão tentando entender um pouco a respeito de que é SER CRIANÇA.
Será que ela é um adulto em miniatura? Será que ela é um ser fraco e incompleto que necessita da constante atuação do adulto para se desenvolver? Será que todas as crianças são iguais?
Pois é, a maneira como concebemos o que é ser criança está diretamente relacionada à nossa visão frente a função da pré-escola.
Mas, afinal, qual é o verdadeiro papel da pré-escola?
Será que a criança pré-escolar não precisa que se faça mais nada com ela além de cuidarmos do seu conforto, bem-estar, atos de boa conduta social, alimentação, higiene e deixá-la a mercê da brincadeira?
Brincar é ótimo. Realmente a criança está na escola para brincar...mas, para APRENDER BRINCANDO!!!
Brincar de amarelinha? Sim! Por que? Para que? Qual é o objetivo disso? O significado? Tem um objetivo educacional ou é apenas um mero passatempo?
Assim, a pré-escola tem uma função pedagógica, parte de um trabalho que toma a realidade e os conhecimentos infantis como ponto de partida. Conhece a criança, o que é "ser Criança" e tem conhecimento do desenvolvimento infantil. Suas atividades tem um objetivo-significado concreto hoje para a vida da criança e que, simultaneamente, asseguram a aquisição de novos conhecimentos posteriores.
A pré-escola tem como objetivo primordial atender as necessidades psicossociais da criança, criar condições adequadas para o seu desenvolvimento global - estimular a criatividade, a autonomia, a cooperação e a criticidade - considerando, para isto, a história de vida de cada um, suas experiências e sua individualidade.
Dos 0 aos 6 anos é a fase em que acontece todo o desenvolvimento do ser humano e, dependendo da forma como essa criança for estimulada nesta fase, isto acarretará conseqüências positivas ou negativas no futuro.
Com base neste aspectos, postula-se que a pré-escola tem um fim em si mesma. Parte das necessidades e interesses da criança garantindo, assim, um desenvolvimento harmônico em todos os aspectos.
Ao acreditarmos que a inteligência se constrói frente a uma constante interação entre o sujeito e o meio, vemos que a criança pode beneficiar-se enormemente quando tem a possibilidade de viver em um ambiente educacional que lhe ofereça a oportunidade de agir com liberdade e espontaneidade, bem como manipular materiais adequados. Assim, ela poderá estabelecer relações com as pessoas, com os objetos... enfim, com o mundo!!!
Cristina Felipe Corsini CRP 06/4118-0 Psicologa Clínica Infantil, Psicopedagoga, mestrado em Psicologia Escolar-Puccamp. Desenvolve trabalho como Psicóloga Escolar em pré-escola e junto à professores de 1ª a 4ª série do 1º grau da rede municipal de Ensino em Campinas, SP.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PAINÉIS PARA SALA DE AULA

 ESTE PAINEL CALENDÁRIO, FALTA O TÍTULO...É A ANSIEDADE...RSRS
NESTE PAINEL DE ANIVERSARIANTES PODEMOS TROCAR A PALAVRA VIVA, POR PARABÉNS.